quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

Símbolo perfeito

Não aguento mais tantos votos no fim do ano de 2010. Preferi, pois, fazer uma crônica que, de fato se passou comigo, e lhes enviar minha mensagem de Ano Novo, leitores amigos
Espero que gostem do Símbolo perfeito.


Símbolo perfeito

Penúltimo dia de 2010. Apressada, vou ao banco que mais odeio, raspar os ralos reais que me sobram, graças à contenção da volúpia de compras. “Aquele” banco repleto de velhotes e velhotas aposentados, e de alguns funcionários públicos mal ajambrados, à espera de suas minguadas granas.
Os aposentados compassivos aceitam – e até curtem – a demora. Descansam da rua doida de gente, trânsito e calor, às vezes, batem papo com um vizinho mais simpático, raridade no Rio de Janeiro.
- Graças a Deus o calor melhorou, né mesmo? Tou até sentindo frio.
- Este banco é um pouco lento. A gente leva horas aqui. Até que hoje está melhorzinho: poucas pessoas ainda tem o que retirar.
- Aquele caixa careca é o mais simpático. O resto é tudo mal-humorado.
O temperamento difícil de caixa de banco da nossa cidade, já se sabe, deve-se ao salário baixo. Aqui, apesar da greve longa, parece que os patrões nem se tocaram.
Mal sento e ouço gritarem meu número de senha. Como sempre, tremo. Vão errar tudo. Não deu outra. Levo uma meia-hora, no mínimo, explicando meus problemas particulares, o que me faz remoer mágoas deixadas em banho-Maria nas festas de fim de ano. E bato queixo de frio no ar condicionado a toda. Mal humorada, penso que minha indumentária nunca acerta com a meteorologia, nem com o ar artificial de shopings, cinemas e bancos.
Passo de novo na porta giratória detectora de metal, que se havia zangado com meras chaves da minha bolsa., o que provocara comentários desairosos dos guardas, indicativos de minha idade:
- Calma, minha senhora!!!! Pra quê a raiva? Cuidado!!!!Olha o coração!!!!
Xingo minha maquiagem que não camufla as rugas, ponho os belos óculos dados a mim mesma de presente em rasgo de mão-aberta.
Vou direto ao salão me embelezar os cabelos, com um dedo ou quase de brancos a reiterar o horror e a canseira da velhice nos tempos modernos de nada de “ respeite ao menos meus cabelos brancos”, como na canção antiga. O salão de segunda em shoping de primeira regurgita: gente por todo lado, sobretudo nas manicures. Querem entrar o ano novo sem vislumbre de desmazelo.
Subo a escada em caracol sem leveza, estatelo-me numa poltrona feiosa, olho-me ao espelhão sob a luz fria azulada e detestada: estou feia demais. Que pescoço mais franzido!!!!
A cabeleireira doce e meiga, de um salto, apanha o último número da revista de fotos, para me agradar. Coitada, não sabe que acabo de ler O Túnel, de Ernesto Sábato, e odeio revistas de gente que se veste de cafonália em ilusão de elegância francesa dos grandes salões.
Penso em minha filha que vaticina um fututo cada vez mais inculto para um país que se pretende a 5ª economia do mercado mundial. Moda também é cultura. Livro, ninguém lê.
De qualquer modo, ativo o desfile de magras, gordotas e até gordas, todas com dinheiro de empresas e indústria nacionais e multinacionais. Nenhuma professora, nenhum médico de classe média, nem mesmo um jornalista mais desconhecido. Entre as raras celebridades internacionais, destaco Penélope Cruz, grávida de oito meses, feliz da vida por ter casado com o gatão Javier Barden.
Entre Giseles, Danielas, Giovanas e um ou outro homem da famoso dou um ufa de alivío e fecho a revista, bem na hora de fazer as unhas. Escolho o esmalte mais tchan, o de cor vinho, para combinar com o vinho da ceia de fim de ano. Até a manicure se espanta:
- Humm, humm!!!!!
Cabeça lavada por mãos mágicas, reconcilio-me com a vida. Respiro bem fundo. Até que não estou tão mal assim.
Saio do salão sorriso aberto para todas as presentes, desejo-lhes bem alto um Feliz Ano Novo, e só então me lembro que ninguém me ouve por causa do barulhão dos secadores de cabelo.
Reflito dois minutos sobre a estupidez humana da globalização capitalista, ao observar minhas companheiras de sexo em frenéticas compras ainda, caras como só meu Rio sabe fazer, segundo me contam os que viajam ao exterior e voltaram carregadíssimos de tudo.
Ando devagar e vejo ao longe um boneco dentro de um carrinho bem grande, sobre um dos bancos de descanso do corredor. Aproximo-me de leve, e a visão me ilumina: uma bebêzinha de dois meses, de carne e osso, de brinquinho de pérola, mínima. Rio para a menininha e ela me sorri, acreditem, apesar da cara antipática da mãe.
O Ano Novo começa aí.

Maria Lindgren

domingo, 28 de novembro de 2010

Socorro - O Rio não continua tão lindo assim

Socorro!

De repente, saio à rua para um de meus tratamentos da coluna e vejo um bairro meio vazio. A princípio, enclausurada em minha própria obsessão da doença, estranho. Passo a esperar um taxi, como sempre e, para minha surpresa, está fácil demais de se entrar em um. “Deve ser a proximidade do final do mês, afinal, estamos no dia 25de novembro”, penso, alienada.
Entro e o motorista, de rádio ligado bem alto, me traz as piores notícias do Rio de Janeiro, cidade dita e repetida Maravilhosa, ninguém entende por que. Trinta e três mortos e não sei quantos feridos na guerra retomada(?) dos bandidos contra a polícia e, agora, contra nós, que mal bebemos um copo de chope. O clima da Rádio Tupi é de arrepiar os poucos pelos que tenho no braço. Uma gritaria nas entrevistas, uma barulheira de sirenes, um constatar do não-poder-fazer-nada, um horror.
Eu que já ando meio zonza por conta de uma labirintite, só fiz piorar. Saltei do táxi quase caindo nas pedras portuguesas meio desfalcadas das calçadas, ainda com a voz do motorista a me aconselhar:
- Eu, se fosse a senhora, não saía de casa esses dias. Inda mais com tonteira.
À saída do consultório do fisioterapeuta, deparo-me com um elevador vazio, o que é raro no prédio repleto de consultórios. Certamente, fizeram como eu, que adiei uma consulta de manhã cedo na Barra da Tijuca. Só que, no meu caso, por motivo particular.
Acho que não foi surpresa para ninguém que pensa o mundo de hoje a reação dos famigerados bandidos, depois da implantação de sucesso das Unidades de Polícia Pacificadora. Os miseráveis tinham que provar que podem mais que a polícia e o estão fazendo com enorme alarido.
Vi cenas na tevê de desanimar: montes de ônibus incendiados, balas misturadas da polícia e dos bandidos, famílias em correria desenfreda para suas casas (mães e filhos pequenos, em geral). Nem as vans, preferidas da classe popular carioca, também ninguém entende porque, escaparam do absurdo bélico: estão sendo igualmente incendiadas. O comércio de pouca venda fecha as portas e reza para o problemão não chegar até às vésperas do Natal. Clima de Afeganistão ou Iraque.
Na volta do tratamento, ouço um idiota dizer no rádio:
Pior que tudo é o triste papel do Brasil no exterior. Todos os jornais do mundo noticiaram a tragédia do Rio.
Revoltada, quero sair bem rápido, mas ainda tenho tempo de dizer ao taxista:
Pior por causa do mundo, nada. O mundo é uma vergonha de tanta guerra. Pior mesmo é para nós, da nossa terra, que sofremos esta barbárie há muito tempo.
Lembrei-me de minha filha, que já teve revólver e faca apontados para ela em tr|~es ocasiões. E olhe que ela continua a sair sozinha, que fazer?
Que-fazer são as palavras que não saem das bocas dos cariocas, em lugar dos festejoa natalinos que se aproximam.
Que o menino-Deus possa ser comemorado em paz, amén!

quarta-feira, 6 de outubro de 2010

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Enviado de meu iPhone

Meu coral no Youtube

domingo, 22 de agosto de 2010

Hablando de un texto de Mario Vargas Llosa

Parece que estou com mania de escrver em espahol. Acho que é o sentimento dea América Latina que me incita.

Hablando de un texto de Mario Vargas Llosa


Hablando de un texto de Mario Vargas Llosa

Después de un partido de fútbol lleno de emociones, en que la Argentina de Maradona luchaba con el Mexico de un entrenador desconocido, y lo venció, abro el periódico El País, de domingo 27 de 2010. Me ví a vueltas con una descripción de la casa en la cual vivió y murió el escritor ruso Dostoievski, en San Petersburg, Rusia, junto con comentários sobre sus habitos, como, por ejemplo, el de escribir a la noche, en trance..
A un texto periodistico de Mario Vargas Llosa no se puede resistir. El bueno escritor nos seduce para sus textos. Además, si escribe sobre Dostoievsky, hay que enfrentar la extensión y las palabras desconocidas, aunque sienta el cansancio de hinchar por Argentina. Sobretodo, por el gran Maradona – un hombre admirable por su vida llena de atropellos a los cuales ha enfrentado con mucha garra.
El nombre Fiodor Dostoievski, después del ruido hipnótico de las vuvuzeras de África del Sur, en la Copa del Mundo, es un regalo. Para mí, es el mejor escritor que he leído en mi vida. Me fue presentado por mi primer marido, un muchacho de vasta erudición, admirador de la literatura y de la philosophia, de los novelistas rusos, más que todo. Él leía tantas páginas de un chorro que, en una semana, tragaba, por lo menos, tres libros de Dostoievski, Tolstoy o Tchekov... sin que la espesura y el peso le desanimase.
La época era muy rica de lecturas, conciertos de música, ballet y todo lo que significa la cultura erudita. Un deslumbramiento para una jóven salida de la escuela para el matrimonio.
Me acuerdo de ir al Teatro Municipal de Rio en la vieja barca Niterói-Rio, por lo menos, dos veces al mes, a la noche, deliciándome con todo lo que me ofrecían. No me gusta tanto la Opera, pero asistía a una u otra, cuando los demás de la familia no querían hacer uso de los billetes. El abuelo de mi marido había sido un critico musical famoso en Rio de Janeiro y tenía el derecho a la cortesia de dos butacas especiales, en una de las mejores seciones del teatro: el balcón noble hilera A, frente al scenario. Los billetes eran gratis, por supuesto, pero yo usaba mis mejores trajes de gala, como si fuera una persona rica.
En las casas, no había muchas cosas que ver en una televisión pobre de opciones. Así que leíamos durante el tiempo libre. Mi marido me prestaba los libros que más le gustaban, tan pronto terminaba el último capítulo.
Crimen y Castigo, considerado por muchos criticos la obra maxima del autor, me impresiona hasta hoy. La thesis defendida y magistralmente escrita que defiende el derecho de matar a un ser humano por el simple gusto del poder, las descripciones del asesinato de la vieja por el jóven lleno de ambición, me hicieron perder un montón de noches de sueno. Las emociones de aquel tiempo no se hacían con gran alarido: eran silenciosas y profundas, talvez más sentidas que las de nuestro mundo de escándalos.
Las lecturas especiales tenian un effecto increible sobre nosotros. Muchos de los libros cambiaban la vida de las personas, sobre todo, de los jóvenes. Quizás fuesen más potentes que el cine y el teatro otras dos grandes pasiones de mi gente que nos dejaban contentos o infelices, por supuesto, pero no tenían la misma fuerza de los libros. El Demian, de Hermann Hesse, había transformado el pensamiento de muchos jóvenes de 1946 y continuó a influenciarlos en los años sesenta del siglo pasado por sus ideas avanzadas.
Los libros traducían y aún traducen, los sentimentos que no teniamos el coraje de confesar. Por ejemplo, el erotismo, que la iglesia julgaba un pecado. No es el caso de Crimen y Castigo, pues jamás me ha pasado por la cabeza el acto de matar a un semejante, por ninguna razón.
La dramaticidad de la escena teatral también era parte de nuestras preferéncias. Tchekov con su Tio Vánia que asisti en una primera versión paulista, hablaba de una gente que parecia en extinción en Rusia, los pequeños burgueses. Hasta los días actuales hay versiones del autor que tienen publico cautivo. La descripción de la guerra en Guerra y Paz, de Tolstoi, los personajes femeninos y sus amores, en la parte de la paz de la novela, los cuentos de Tchekov y otros tantos poblaron mis ensueños de joven, me enseñaron a amar la literatura. Yo pasaba horas flotando en el aire, delante de las aventuras y desventuras vividas en las novelas por los personajes para mí tan reales como mis vecinos y amigos. .
Cuanto a mí, confieso no era un lectora tan voraz. Pero lloraba, sofría e reía con los maravillosos libros de mi vida, aunque nada se puede comparar al suspense, al miedo que sentí con esa obra prima de Fiodor Dostoievski, Crime y Castigo. Por este motivo, leo con curiosidad u admiración todo lo que me cae en las manos sobre ese autor. Es así que he leido con placer La casa de Dostoievsky, de Vargas Llosa.
“Y aún hoy, los barrios y casas están impregnados de historias y personajes, mezcla de drama y espiritualidad” La frase inicial tan interesante me ha dado ganas de irme a San Petesburgo, para sentir de cerca la vida de Dostoievski, como yo pude hacer con Kafka, en un callejón del famoso Castillo de Praga.
Tengo certeza de que si me ofrecesen un viaje a Rusia, de preferencia en verano o primavera, porque el frío de allá puede matar, lo aceptaría de buen grado, no solamente para conocer Moscú, la ciudad en que Dostoievski nació, como para visitar “el barrio de los mercados” en San Petesburgo y descubrir más cosas de mi escritor favorito. Aunque no sea más la época del comunismo de mi pasión, temido por mucha gente en todo el mundo, excepto por mí.
Entonces, no me interesarían los coches modernos: caminaría en los carruajes de los siglos pasados, ni que fuera en un ensueño.

Maria José Lindgren Alves

Mais um em espanho|: La atración por el mal

Antes tarde... volto para ver se agrado a alguém. Espero que não tenham esquecido esta senhora metida a escritora, que muito deve a várias amigas, pelo incentivo de continuar.
Estive com uma danada de uma dor de coluna, que me impediu de fazer o que hoje me é sinônimo de VIDA.
Perdoem-me a ausência e espalhem o "engenho e arte" que tenho esperanças de ter. ainda que homeopaticamente.
Maria Lindgren

La atración por el mal

Hay personas que creen en todo lo que las religiones proclaman, sin dudar un minuto. Cuando yo era una niña en preparación para mi Primera Comunión, en la iglesia católica de mi escuela de monjas, oí hablar del infierno como un local de suplicios infinitos, por la primera vez. Sin un escalofrío, como si me estuviesen contando una historia de ficción interesante, de genios del mal, dragones y guerras de mucha sangre, que no me impresionasen más, miré al padre y le dije bien alto, para sorpresa de mis compañeras:
Si es verdad que hay un infierno, debe tener muy poca gente. Los grandes pecadores, no los conozco. Estoy segura de que ninguna persona de mi familia, ninguno de mis amigos va para allá después de muerto.
Al padre le impresionaron las reflexiones tan maduras para una chica de siete años. Así que seguí mi vida sin ideas lúgubres sobre el destino de los vivos y de los muertos. Iba a la iglesia con mi familia, pero no me seducían las palabras amenazadoras sobre el poder del demonio, cosa que hasta los católicos de nuestros días desean olvidar. Buscaba siempre los mensajes de optimismo, de amor. Para mí, el pecado se reducía a pequeñas transgresiones, es decir, una u otra mentira, diabluras livianas, palabrotas que no chocasen a mis padres, nada más.
Pensar en un calderón lleno de agua en ebullición o una hoguera siempre pronta a nos martirizar no me parecía compatible con una existencia que se iniciaba llena de buenas promesas. Es así que los libros que leía, las películas que veía solo me daban placer porque llenos de declaraciones de amor, ya sea por los hombres, o por la naturaleza. Me identificaba con Sofia, de las historias delicadas de la Condesa de Segur, como me había identificado con las heroínas del tipo Blanca Nieves, La Bella Durmiente, Cenicienta, Rapunzel y otras tantas, muy diferentes de los monstruos tecnológicos de hoy.
Cuando me interesé por el cine, cercaba las películas suaves, como Siempre en mi corazón, un gran éxito entre las chicas, El mágico de Oz, otro éxito hasta los días de hoy, las animaciones del mundo encantado de Walt Disney, las historias inocentes de Frank Kapra... Y me han chocado hasta las entrañas las películas de la II Guerra Mundial, las de vampiros, las historias de detective – aunque me gustasen los libros de Agatha Christie - y, mas que todo, el cine de un gran cineasta llamado Polanski.
Ya lo conocía como un director que no tenia miedo de exhibir verdades sucias en el telón del cine. Pero el máximo de sensación de malestar me ha causado El Bebe de Rosemary – su obra prima en mi opinión. Esa película nos hace sufrir por hablar de los sentimientos de una joven madre, una tan buena madre que acepta el hijo deformado del demonio, encarnado en su marido, desde el momento en que lo oye llorar en la cuna.
Después del Bebe de Rosemary, he seguido los pasos del director porque lo admiraba a punto de olvidar las tragedias que su talento nos exhibía. Seguí las pasadas de su matrimonio con Sharon Tate, una belleza de mujer embarazada, y el final trágico de su asesinato por un fanático religioso, Charles Manson, durante una de las sesiones diabólicas de esa “religión”, a la cual el director también aceptaba.
Pasó el tiempo y el nombre de Roman Polanski surgía vez en cuando en los periódicos y en la tele. Cuando dirigió El Pianista, creo que yo fue una de las primeras admiradoras a ver la película, para no arrepentirme A ese tiempo, admiraba el arte, no importa que se volviera al mal. La bella secuencia del pianista judío tocando el piano en los escombros de una casa, bajo la admiración respetuosa del soldado germánico, amante de la música, no me salió de la cabeza. Es una comprobación de que el Arte tiene más fuerza que los prejuicios, que los bombardeos, que la propia muerte.
Jamás pensé en Polanski como un violador de mujeres. Más aun, de una niña de trece años. Había escuchado vagamente sobre su exilio en Suiza o en Francia, pero me parecía voluntario, y no porque si estuviese en tierras americanas sería jugado y condenado. Juro que no me acuerdo de detenerme en un acontecimiento tan terrible. Porque, Roman Polanski es parte de mi grupo de artistas a quien admiro por el intelecto privilegiado. Y para ellos, los artistas y intelectuales, no puede haber infierno, ni acá en la tierra, ni allá no sé exactamente en qué lugar. Son pocos seres humanos escogidos por Dios y por mí para conducirme al cielo del Arte y basta.
Sufrí con la condenación de uno de los grande nombres del cine internacional. Me siento confundida, hasta ahora, sin saber la verdad, pues, al mismo tiempo en que la niña me parece inocente y linda, como he visto en las fotos, el gran director, es un artista como pocos, desde la época en que trabajaba en Polonia.
Encuentro una explicación para la tendencia de algunos artistas por explotar el mal: son seducidos por el demonio y están en varios sectores del Arte: en el cine, Alfred Hitchcock, en la literatura, EdgarAlan Poe, Beaudelaire, en la pintura, Jerónimo Bosch, Goya y tantos otros. Y lo hacen con la mayor maestría, por supuesto.
Maria Lindgren

quarta-feira, 10 de março de 2010

De volta

De volta
Queria demais voltar à terra em que nasceu. De pele meio enrugada, cabelos pintados para disfarçar os brancos, corpo um tanto curvado, joelhos meio cansados... Ainda assim, uma bela viagem. Sonhava e sentia o cheirinho da terra, do ar não poluído de SUA aldeia, ouvia o sotaque carregado do Norte de Portugal, quase esquecido. Ah! Um poema de Florbela Espanca declamado por português autêntico!
Maria Joana tinha certeza de encontrar os festejos dos parentes, apesar dos sessenta e tantos anos longe, sem uma visita sequer, como era possível! Alguns mortos, no único cemitério, outros velhos vivos, nos diferentes povoados ao redor, poucos maduros, em Lisboa e Coimbra, como o primo nunca esquecido, de olhos verdes que lhe abriam o coração.
Será que receberia abraços carinhosos e beijos sentidos, até meio molhados, iguais aos que dera nas bochechas dos parentes, naquele longínquo passado em que deixara a família portuguesa com o marido? Quanto chão!
Na certa, um enorme nó lhe atacaria a garganta, qual hérnia de disco que não deixa respirar bem, ao rever o que restasse da casa do pai, morto há bastante tempo. Toda branca, impunha-se na paisagem da Serra do Marão, rodeada de pequenas casas a se humilharem diante da moradia central do professor único daquelas paragens.
Sim, porque o pai tinha ensinado a várias gerações, na aldeia pequenina. E respeitavam-no talvez mais do que a qualquer professor-doutor, desses que aparecem na tevê de hoje, para comentar os desastres ecológicos, a descoberta de novas formas de transplantes, as escaramuças assassinas das grandes cidades...
O homem jamais pisara em universidade, o que não lhe impedia o interesse pelos livros. Nem precisava. Sabia como conduzir os alunos às primeiras e médias letras. Não ultrapassava os cinco anos da escola primária. Conhecia suas limitações e as leis do magistério português. Todos os alunos numa mesma sala de aula, que jeito? Mas quem estudava com ele, não esquecia o prazer de ler, escrever, contar – ensinamentos básicos para o que der e vier.
A própria Maria Joana fora sua aluna e não mais estudara. Aos quinze anos, contava apenas com as luzes fracas de rapariga de aldeia: dedicava-se ao trabalho doméstico, ao lado da mãe, folheava o que lhe caísse ás mãos, em geral, velhos jornais. Namorado firme arranjado na vizinhança, livros, para quê?
Aos dezesseis anos, Brasil, bagagem pesada de sonhos e alguma roupa. Em companhia do rapazola que a desvirginara.
Um absurdo casar tão cedo, se pensarmos nos estratos sociais mais altos dos tempos modernos! Coisa trivial naquela época em que a mulher só valia alguma coisa se casasse. Não queria sofrer o risco de ser chamada M´nina Maria Joana para o resto de seus dias. Casamento dava dignidade e respeito. Passava a ser Sra. Dona.
Se tivesse que definir seus sentimentos em relação ao namorado diria que eram algo como uma coceira incipiente, que não chega a se alastrar corpo a fora ou a dentro, nem sei. Nenhum calor tão especial assim vinha-lhe das entranhas. Mas, o fato é que, meio sem graça, a relação sexual deu num filho.
Cumpridas as formalidades de praxe - licença do padre e do juizado local, por ser menor de idade, casaram-se e viajaram direto para o Brasil. Que vale é que Manuel, em seus vinte três anos, tinha ambição, queria alargar as vistas de filho de camponês, trabalhador do campo, e entrar com fôlego em nova carreira.
Foi tudo muito rápido porque a vergonha de uma barriga inchada seria demais para o pai-professor. Bastava o escândalo da irmã mais velha, que se casara com um padre. Se não se apressassem, surra no futuro noivo, de pai e tio bem machos, acostumados a dar o troco no muque. Sobretudo o tio, rude trabalhador rural, que jamais largara os vinhedos para embrenhar-se em escola e letras. Sabia, isso sim, distinguir as uvas que prestavam para o vinho maduro e o vinho doce de sua terra.
A viagem de Maria Joana e Manuel não podia agradar a ninguém: na terceira classe de um navio nada era flores. Chegaram ao Brasil daquele jeito de cansaço, depois de dez dias de muito enjôo e ansiedade. Mal conseguiram apertar a mão do amigo caído do céu.
Logo foram com ele, de barca, para outra cidade, que não o Rio de Janeiro, do outro lado de uma baía: Niterói. Ânimo revigorado pela brisa fresca, o mar parecia-lhes bem diverso do marzão sem fim da viagem. Uma hora, no máximo. Apesar de um certo medo a lhes arrepiar o corpo, até o atracar da embarcação - reflexo dos muitos dias de nenhuma visão no horizonte.
O amigo da família, Sr. Joaquim dos Santos, de mais de cinquenta anos, radicado no Brasil há bem uns trinta, lhes perguntou, com sotaque familiar:
- Antão, estão a gostar da paisagem?
- Pois sim -, responderam em uníssono.
Gostaram de fato da cidade, sem ligar para o calor do verão de trinta e muitos graus. Ainda que se instalassem no centro, perto das Barcas e do armazém do amigo Sr. Joaquim. O mar sempre aparecia, mas deixaram-no para os passeios a pé aos domingos, no caminho para a praia de Gragoatá e, anos depois, para o passeio maior à Praia de Icaraí, essa sim, uma jóia. Tão preciosa que a adotaram como lazer primeiro, depois, como moradia.
Maria Joana teve filhos gêmeos, o que a tomou por inteiro. Como se pouco fosse, uma menina e mais um menino, logo depois. Aí foi que, pela primeira vez, a moça ouviu falar de evitar filho com tabela de dias férteis, tarefa que aprendeu com grande dificuldade, graças a uma vizinha mais viva.
Porque homem da classe popular, os ministros do governo que não se enganem, até hoje, não quer saber de sacrifício sexual. Nada de camisinha de Vênus.
Tropeços normais da vida, Maria Joana ia se fazendo meio-brasileira. O marido bem posto na vida, fez-se sócio da casa, com boa aceitação entre a Colônia lusa niteroiense. Havia visitado Portugal uma única vez, por insistência do sócio.
- O´Pá. Nunca mais voltas à Terrinha? Olha que Portugal é um b´leza. Deixa a família um pouco e vá sozinho.
Maria Joana aceitou esperar sua vez. Em vão. Havia sempre uma desculpa, coisa de marido sovina, que quer juntar dinheiro para o futuro.
O tempo passava e ela com as mazelas de criança, seguidas dos deveres na escola. Freqüentaram boas escolas privadas os miúdos. De repente, sem que se percebesse, os gêmeos formaram-se em medicina e direito, a menina, em pedagogia, o menor, com vocação para músico, fez carreira na Escola de Música do Rio de Janeiro, sucesso quase garantido.
E Portugal? E sua aldeia querida? E a família lusitana?
A morte do marido por enfarte súbito a levou à aceitação serena, por causa dos filhos e das amigas, que a haviam acompanhado nos bons dias e agora a amparavam no enterro e na solidão de viúva.
Foi de uma delas a idéia de irem a Portugal, refrescar os miolos, rever o que sobrara das intempéries naturais do viver.
- Esse negócio de carta pra lá, carta pra cá, é pouco. Você está com os filhos criados, Joana. Eu posso ir com você na viagem. Estou sozinha, eu e Deus, e tenho minhas economias, desde o tempo de meu marido vivo. Vamos?
Maria Joana se preparou meses, com minúcias. Queria vestir-se bem, aparentar juventude eterna, nunca se queixar, para deixar os de lá embasbacados com o Brasil. Exaltar Niterói, com sua beleza natural, sua calma, sua completa falta de perigos urbanos.
Ao espelho, decidiu fazer uma puxada nos olhos meio caídos. Afinal, a plástica entrara em voga e ela havia sido uma moça bem faceira. Não haveria decepção dos familiares. Sobretudo, se desse com o primo quase namoradinho da mesma idade e gosto mais requintado que o dela: aquele que lhe declamava poemas dos afamados poetas portugueses, voz meio rouquenha de emoção, olhos mornos de amor.
Em homenagem ao primo, tome de regime para emagrecer uns bons cinco quilos, além da plástica. Quem sabe, não iriam a alguma festa na cidade do Porto, bem mais pra frente que a aldeia de seu pai? Ou mesmo a Coimbra e Lisboa, num feriado mais longo, quando as universidades davam descanso aos lentes - o primo estava em fins de carreira em Coimbra: ainda não tinha tempo para a aposentadoria.
.Passagens compradas, Maria Joana e a amiga lá se foram, não importa o medo de avião das estreantes. Reza e comprimidos calmantes as ajudaram a vencer o desafio de voar lá acima das nuvens, que coisa!!!
Chegaram estropiadas, mas felizes. Lindo o aeroporto, linda Lisboa. Pena que só de passagem para a aldeia. A luso-brasileira não queria demorar em city tours porque havia avisado o dia da chegada à prima Ambrosina, que herdara a casa paterna, com aquiescência da família. Afinal, era solteira. M´nina Ambrosina.
Pisaram a Régua, que espanto! Como progredira a cidade, para quem se lembrava de uma vila bem atrasada, quase sem nenhum sinal de modernidade. Almoçaram um peixe assado na brasa daqueles regados ao azeite, com vinho e tudo, num restaurante logo acima da ponte sobre o rio, pegaram novo ânimo e de táxi, vejam só, rumo à terra de Maria Joana, que português que se preza não renega a pátria.
Na entrada da aldeia, a placa com o nome escrito em azulejos azul e branco a fez tremer e marejar. Pronto, lá vinham as lágrimas a estragar o prazer. A amiga brasileira, de tanto ouvir falar das belezas da Serra do Marão, apertou-lhe as mãos, solidária.
Num aclive do monte, em domínio da região, a casa branca. Correria desenfreada para os braços da prima idosa, Ambrosina:
- Ai, Jesus que chegaram as brasileiras, chegaram as brasileiras!
Estranhou ser chamada de brasileira, mas calou-se: era o apelido dado a todos que ficavam no Brasil e regressavam à terra, de visita.
No inverno ameno português, o frio pedia aconchego e conversa fora. Não um frio de morte como o da Suécia, Dinamarca, Rússia...
Pela janela, a noite de breu e silêncio, nenhum ruído a intervir no eco das vozes femininas. Ambrosina preparou o aquecedor meio primitivo na sala e nos quartos, acendeu a lareira na cozinha e, bem agasalhadas, as lembranças afluíam como se fosse ontem: gente que Maria Joana havia deixado sem muita vontade, exceto o pai e a mãe, cuja morte lhe havia sido comunicada de supetão, por telegrama.
- E a prima Isabel?
- Casou e mudou-se pra Lisboa há muito tempo. Tornou -se uma lisboeta de truz e lá deitou raízes, quase sem contacto conosco. Lá uma vez ou outra, num Natal, um cartãozito, mais nada. Tá com dois filhos bem taludos. Se quiseres, dou-te o endereço dela.
- E o tio Alfredo, mais a tia Firmina?
- Moraram sempre noutra região, na Serra da Estrela, lembras-te? A família nos visitava a mim e à minha irmã durante anos, mas a velhice e a doença nos prende a todos ao chão próximo. Morreram faz algum tempo, bem antes de minha irmã. Eu não quis mandar dizer pra não te aborrecer com lamúrias. O Brasil fica muito longe para estares a vir a enterros. Ainda bem que só falto eu a morrer.
- E o primo, professor de Coimbra?
- Não recebeste nenhuma notícia, de lado nenhum? Morreu de enfarte há meses. Nem chegou a se aposentar. Faltava um tempo, sei lá eu quanto.
- Tens certeza? É mesmo aquele que me declamava versos românticos, tás lembrada?
- É ele, sim senhor. O Alfredo. Morava em Coimbra. O irmão morreu faz dois anos, de derrame cerebral. Mas com ele, tu não tinhas lá muito a ver, não é mesmo?
Tonta, Maria Joana viu pela vidraça da janela a serra sem beleza, em noite de arrepios. Tentou respirar o ar puro bem diferente do seu ar brasileiro de cidade:, o frio empacou-lhe o desejo. Enxugou o canto dos olhos com a barra da blusa e disse:
- Q´rida prima. Volto amanhã sem falta pro Brasil. Adeus!!!!!!

Maria Lindgren

sábado, 9 de janeiro de 2010

Gaviões e passarinhos

Meus queridos amigos
Estamos em janeiro de 2010, pasmem!!!!!
Ano -Novo, novo resfriado muito forte, depois de viagem marítima bem sucedida. Ah! O calor do Rio de Janeiro! Quase perco as malas e a cabeça, claro, pois sair de uma "nave" que "va" com ar condicionado e muito vento fresco todo o tempo e cair na brasa carioca do cais do porto, com direito à mulatas rebolando e tudo, é pra colocar nacaquinhos no sótão, domo dizia minha mãe.
Como não havia macaquitos nem macacões, todos embrenhados no pouco de Mata Atlântica que ainda nos resta, apavorados pelo calor, peguei uma bruta gripe, sem febre, mas daquelas que lembram o século passado, em que se fazia escalda-pés e se colocava uma toalha molhada na cabeça.
Sofri as penas do fogo eterno durante quatro días de calor abafado, coriza sem interrupção para respirar, dor de rosto inteiro, tosse seca de doer músculo são... Enfrentei chuveiro frio e ar condicionado, apesar de protestos veementea de minha vizinha que de-tes-ta frio e, sobretudo, ar condicionado.
Assim que tive trégua do desespero, escrevi que nem uma ensandecida. Fou o que me salvou do tédio da casa e da sensaboria da vida gripal.
Mandei dois textos para minha amiga craque não de futebol, mas de letras e publicações via internet, Vãnia Diniz, esperando que os demais amigos do yahoogrupos.com.br lessem e gostassem, o que me faria dar menos dois ou três espirros.
Não recebdno tantas respostas como ansiava, decidi escrever mais um, inspirada nos passarinhos que me fizeram companhia na varabda picola de meu apart.
Aí vai o Gavião e Passarinhos, imitação do título de Pasolini que acho lindo.

Gaviões e passarinhos

...Porque, criança, os pássaros não falam
Gorgeando apenas sua dor exalam
Sem que os homens os possam entender...
Olavo Bilac

Não, não se assustem. Não vou plagiar Pasolini em sua paródia cinematográfica da luta de classes. Roubo-lhe apenas o nome do filme. Falo de aves mesmo.
As aves de minha rua não são de porte grande: são passarinhos. É verdade que há pombos, mas raros, e as gaivotas vêem-se longe lá bem alto, quando desfilam em carreiras simétricas.
Gente da cidade está condenada a poucos encantos da natureza, eu sei. Daí que todas as manhãs me atraem, me trazem à vida os chilreios e pios dos passarinhos, que não conheço pelo nome, estúpida que sou. Tirando bentevi, beija-flor, pardal, canário, o resto me é desconhecido. Nem a sabiá, de Tom Jobim, sei identificar.
Nunca me dediquei a estudar pássaros. Preferi imaginá-los nas metáforas e descrições dos poemas. Too bad! Sinto vergonha da minha falta de erudição ornitológica. Que glória saber o nome em latim dos pássaros de minha terra!
Tenho muitas razões para apreciar os passarinhos: delicadeza de alma e de figura, vôo irresponsável, inquietação gostosa, pouso de equilibrista na pontinha de um galho, ainda que de planta sem valor, bater de asas perfeito ao mesmo tempo em que se alimenta de flores...
Torço por eles, sofro sua ausência, desde o dia em que caiu ferido um bem pequenino, no quintal de minha casa, expulso da mangueira aparentemente acolhedora de ninhos. Tremelicou e morreu em minhas mãos, sem um pio. Eu nem entendia ainda o que significava “morrer como um passarinho”, comparação consoladora para o inevitável fim humano, que só constatei na morte de minha mãe.
Gosto de seus cantos, diferente de meu irmão boêmio, que não conseguia conciliar o sono por causa da seresta matinal em volta de seu quarto.
Odeio a prisão das gaiolas, desde que Olavo Bilac reiterou o caráter maligno da prisão de um pássaro.
Desejo que os passarinhos a meu redor voem cem anos, no mínimo. Enfeitariam minhas manhãs de velha lúcida de mais de cem - minha meta atual; não faço por menos. Continuariam a espalhar graça e chilreio, anunciariam vivacidade, logo pela manhã.
Hoje, como sempre, parei para observar por alguns minutos o passarinho pousado no alto da palmeira imperial de minha esquina. Voava despretensioso e, de repente, um pouco cansado, encontrou um local de pouso metade do meu mindinho. Eu que cambaleio com o balanço ameno de um navio em mar nada cruel; que tropeço nas pedras portuguesas das calçadas e em meus próprios pés, quando não chuto móveis; que não alcanço um pulo de menos de meio metro do solo; que não consigo assobiar de jeito nenhum; que abro minhas “asas” sem jeito apenas para abraçar as pessoas mais queridas; que me comunico com voz arranhada via telefone ou nem isso, via computador, morro de inveja e os admiro, cada vez mais.
Soube esta manhã que os gaviões da mata lá da Gávea estão atacando os pássaros de meu bairro. E eu nem sabia da existência de gaviões por aqui. Não sei porque foram contar horror tamanho a uma pessoa fragilizada pelas notícias medonhas do dia a dia dos humanos, que dirá de uma ave, sem nenhum pecado, nem venial.
Gavião sempre foi símbolo de poder de destruição, pior que urubu, pois este come depois da morte do objeto de sua gula. Sei que há gaviões humanos pela aí, mais maquiavélicos, pois matam seu semelhante por pura ganância de dinheiro ou por vingança, não por fome. A cada dia, ouço mais e mais tragédias de homens-gaviões a destroçar outros homens. Não me acostumo, sempre me revolto.
Mas digo a vocês, com toda a sinceridade:, se me dessem uma arma de longo alcance e eu pegasse um gavião voando em direção aos meus passarinhos, era um tiro certeiro, com certeza. Sem nenhum arrependimento.

Maria Lindgren

Lento..., extrato de poema de Natercia Freire

" Estou no fundo ou estou nos cimos?
Estou morta ou estou a sonhar?
Tenho as mãos presas nos limos
ou molhadas de luar"


Boas-vindas

Minha gente querida
Agradeço muito a visita a meu vício mais atual de escrever.
Que gostem e me perdoem os errinhos. Sou uma velha novata.
Maria Lindgren